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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

28.Abr.06

Um Poema para o dia 28 de Abril de 2006.

A MEU FAVOR (Alexandre O'Neill)

A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.

A meu favor tenho uma rua em transe
Um alto incêndio em nome de nós todos

28.Abr.06

Pintura de Pinheiro de Santa Maria em Angra.

A Câmara de Angra do Heroísmo inaugura daqui a pouco, às 19 horas, uma exposição de pintura de Pinheiro de Santa Maria. Sob o tema “Angra” a mostra estará patente no átrio superior dos Paços do Concelho.

Cotado como um dos melhores retratistas portugueses vivos, Pinheiro de Santa Maria nasceu em São Pedro de Sintra em 1957. Frequentou os cursos de Introdução à Arte Moderna e História da Arte na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Desde 1980 participa regularmente em exposições colectivas e realiza algumas mostras individuais.
Está representado no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, na Assembleia da República, com o retrato do antigo presidente Tito de Morais, no Museu Regional de Sintra, no Ministério da Cultura, nas Câmaras Municipais de Cascais e Sintra, no Casino do Estoril e no Banco de Portugal, contando também com obras em colecções particulares nacionais e estrangeiras. Actualmente vive na ilha Graciosa, que escolheu como recanto criativo há alguns anos atrás.

28.Abr.06

3º Convívio Anual dos Amigos da Tourada de Praça.

Pelo terceiro ano consecutivo o Tentadero de Humberto Filipe vai receber um acontecimento "sui generis". Trata-se do Convívio dos Amigos da Tourada de Praça, uma reunião que junta de novo, em torno de um redondel, comida e bebida com fartura, o ambiente taurino característico das nossas gentes. Promovido por dita "gente nova", este encontro tem-se revelado importante na passagem de histórias e episódios, recheados de "salero" e boa disposição, dos mais velhos nas andanças da Festa brava por estas bandas.

A Comissão deste ano é formada por Marco Sousa (Marquinho), Paulo Furtado (Papo-Seco) e Marco Vieira (Brilhante), e a tarde de Sábado promete ser curta para as diversas actividades propostas. Que irão desde pôr a mesa, que se prevê muito bem composta, levantar o fogo para o braseiro, atirar alguns foguetes oportunos, lidar algumas reses do "Tio Humberto" , cantar em jeito de desafio, até ao "fumo branco" que revelará a Comissão seguinte...

Antecipadamente...Olé!

26.Abr.06

Um Poema para o dia 26 de Abril de 2006.

OS CINCO SENTIDOS (Almeida Garrett)

São belas - bem o sei, essas estrelas
Mil cores - divinais têm essas flores;
Mas eu não tenho amor, olho para elas;
      Em toda a natureza
      Não vejo outra beleza
      Senão a ti - a ti!

Divina - ai! sim, será a voz que afina
Saudosa - na ramagem densa, umbrosa.
Será; mas eu do rouxinol que trina
      Não oiço a melodia,
      Nem sinto outra harmonia
      Senão a ti - a ti!

Respira - n'aura que entre as flores gira,
Celeste - incenso de perfume agreste.
Sei... não sinto: minha alma não aspira,
      Não percebe, não toma
      Senão o doce aroma
      Que vem de ti - de ti!

Formosos - são os pomos saborosos,
É um mimo - de néctar o racimo:
E eu tenho fome e sede... sequiosos,
      Famintos meus desejos
      Estão... mas é de beijos,
      E só de ti - de ti!

Macia - deve a relva luzidia
Do leito - se por certo em que me deito;
Mas quem, ao pé de ti, quem poderia
      Sentir outras carícias,
      Tocar noutras delícias
      Senão em ti - em ti!

      A ti! ai, a ti só os meus sentidos
      Todos num confundidos,
      Sentem, ouvem, respiram;
      Em ti, por ti deliram.
      Em ti a minha sorte,
      A minha vida em ti;
      E quando venha a morte,
      Será morrer por ti.

26.Abr.06

"Soltas" do 25º Rali Sical.

Que publiquei no jornal "aUNIÃO" , integradas na reportagem da prova:

-“Em 2007 esperamos cá voltar para mais uma edição do Rali Sical”. A promessa deixada por Luís Januário, administrador da Nestlé, no início da distribuição de prémios. E que parece ter feito muita gente suspirar de alívio…

-Gustavo Louro ainda não tinha ganho um rali depois de ter sido pai pela primeira vez, em meados de 2005. Foi por isso natural ver o pequeno João Louro nas imediações do pódio de chegada deste 25º Sical. Mas as requisições eram mais que muitas. O pai, feliz com vitória, e os dois avós, um (Luís Louro) radiante pelo regresso de Gustavo aos triunfos, e o outro (Horácio Franco), pegando babadíssimo no “pequeno”, enquanto comemorava o terceiro lugar. Não há-de o rapaz vir a gostar de carros mais dia menos dia!

-Sobre a publicidade ao tabaco, implícito nuns carros e explícita nalguns outros, ouvímos – de passagem – o seguinte comentário: “Aquilo bastava levar a estrela ou uns riscos que a gente já sabe o que é…!”. Pois é, pois é…

-A Classificativa do Quinhão Grande (16,25 kms) bem fez jus ao nome. Das 24 desistências verificadas no rali, 11 foram no troço maior. 10 delas na primeira passagem, que deixou “apenas” um rasto de 6 acidentes, alguns deles bem fortes. Por ordem de progressão no percurso desenhado a partir da bacia leiteira da Serra do Cume ficaram “batidos” para aquelas bandas José Arruda, António Ortins, Paulo Silva, Carla Rosado, Norberto Botelho e Eduardo Andrade. Mas que Quinhão!

-Hermano Couto era um dos pilotos mais felizes no final do rali. A estreia do Mitsubishi correu de forma quase perfeita, a vinda dos pilotos madeirenses – de que foi o responsável directo- deu um colorido muito especial à festa e, para fechar com chave de ouro, o penalti marcado por Adriano em Penafiel deu o 21º título ao “nosso” (nota do autor…) F.C. Porto. Grande Sábado, Hermano!

-José Pedro Fontes também esteve no “Sical”. Não a correr, mas integrado no “staff” da Opção 04 que assiste “Licas” Pimentel. O piloto da Renault Vodafone no Nacional de Ralis ficou muito bem impressionado com o que viu. Venham mais…e tragam os carros!

-O motard do “Dakar” Rodrigo Amaral, que é patrocinado pela Sical, foi o piloto do carro “zero”. Um “mexido” Daihatsu Sirion que tinha um cantar engraçado. Pena foi que, na Serreta, as rodas do pequeno carro não se tenham aguentado viradas para baixo! É que a queda não foi propriamente nas areias do deserto…

-Carla Rosado e Marta Areia estrearam-se no Sical em ralis…e em acidentes a navegadora. Foi forte a batida da dupla feminina do troféu Clio que, no troço que abriu a manhã, apenas se viu superada pela equipa Augusto e Marlene Ferreira, que viria a vencer a competição, isto entre 10 concorrentes. Refeitas do susto, é caso para se dizer aos homens de barba rija do Troféu que “abram o olho com as meninas”!...

-Na entrega de Troféus do 25º Rali Sical foram novamente distinguidos (duas décadas e meia depois…) os protagonistas da primeira edição, corrida em 1982. Assim, foi num misto de saudade e emoção que Leandro Rosado (director de prova), João Martins/Duarte Cunha (terceiros), Rui Natal Costa/Manuela Silva (segundos), Joaquim do Carmo (primeiro, agora sem a presença do navegador Walter Sousa), e os veteranos membros da organização Luís Gabriel Martins e Miguel Almeida, foram aplaudidos por muita gente que viveu este rol de “Sicais” bem de perto. E como brilhavam os olhos de alguns deles…

-Distinguidos foram também os concorrentes com mais participações nas 25 edições do rali Sical. O veterano João Vieira leva já 16 “cafés” de carreira e, este ano, não se coibiu de andar bem depressa (com as notas “cantadas” pelo Fernando Alberto Mendes…) e de levar o Saxo-Grupo A à 13ª posição final. O navegador recordista é Francisco Furtado (12 participações) que, desta feita, repetiu (ao lado de Horácio Franco) o terceiro lugar do ano passado.

-Regressado às competições, 19 anos depois da sua última participação (com um Ford Escort 2000 Mk1), esteve Pedro Pereira. Lembrado pelas suas actuações com o pequeno Mini Clubman (até 1985), o Pedro “C.D.S.” levou o Peugeot 205 GTI ao quarto lugar entre os VSH.

-“O carro da Barbie”…foi assim que alguns reagiram à decoração apresentada pelo Peugeot 309 GTI de Mário Garcia e Tomás Pires, metalizada a partir de tons rosa-forte. Pois foi um ver se te avias da máquina francesa entre os VSH (que venceram com mais de 3 minutos de avanço), podendo o “Márinho” recordar os três segundos lugares que alcançou, ao lado de João Vieira. Noutros “Sicais” e noutro 309 GTI…que não tinha nada de cor-de-rosa…

-Paulo Silva não levou da Terceira as melhores recordações. Aliás, com o Subaru Impreza ex-Rui Torres, o piloto da ilha azul ainda não tem bons momentos. Mal recebeu o carro capotou com algum aparato e agora, no Sical, acabou com uma pancada num dos muros do “malfadado” Quinhão Grande. Melhor sorte para o simpático faialense na próxima prova…ele bem precisa!

-Não foi feliz a passagem dos pilotos madeirenses pela Terceira. Filipe Freitas nunca conseguiu ter em condições ideais o impressionante Clio S1600, isto apesar do esforço de mudar a caixa de velocidades já em solo açoriano. Já Elias Gouveia mostrou um andamento muito rápido, aliado a um EVO7 que “respirava” saúde, mas que viria a ter problemas no final da manhã. O seu rali acabou na carismática Serreta, com um despiste tirado “a-papel-químico” do acidente de Luís Rego no Sical’2005. Mas sem tirar nem pôr…!

-Abel Carreiro, e toda a comitiva do “Challenge”, estiveram divertidíssimos na entrega dos troféus do Sical. A iniciativa do piloto micaelense parece ter resultado em pleno, em termos de imagem e visibilidade, e os pilotos comprovavam isso mesmo. Só falta mesmo é começarem o concurso de dança também. É que parece haver ali gente também disposta a “abanar” o capacete fora das viaturas!...

-Estreante nestas andanças era o navegador de Isaías Costa, Mário Silveira. Iniciado nos ralis sem sequer saber se iria enjoar ou não na leitura das notas, acabou por achar a experiência muito divertida e emocionante. E questionado – face às atravessadelas constantes do Corolla GT…- sobre algum eventual susto durante o rali, respondeu prontamente: “Foi só um, mas tão rápido que me esqueci logo!...”

-“Os Açores e a Madeira são quem tem os verdadeiros campeonatos de ralis em Portugal”…palavras de José Canha, responsável pelos ralis do Clube Desportivo Nacional, no encerrar da entrega de troféus no sábado á noite. Pois, se está dito está dito!...

26.Abr.06

Voz.

Faz daqui a pouco dez anos que, pela primeira vez, ouvi a minha voz aos microfones de uma Rádio. Eu, pelo lado de dentro, e várias pessoas (que nem sabiam ser eu um dos locutores nos noticiários desses dias...) pela tradicional audição da antiga telefonia. Já uns anos antes tinha dito qualquer coisa num microfone. Teria aí uns dez anos e, num encontro nocturno de amigos na velha sede do Rádio Clube de Angra (encontro...dos meus pais com amigos deles, realçe-se...), "rolava" o programa "Diferente", do Gilberto Quartilho. Aproveitando a conversa, entrei no estúdio (estou a vê-lo), liguei o microfone, e "puxei" do fundo do peito um: -"Diferente está no ar...". Olharam para mim com espanto (era pouco dado a atitudes surpreendentes...) e, disse o Quartilho: -"Tem jeito, hã?...".

Mas, voltando ao dia 26 de Abril de 1996, já nem me lembro do que li, apenas que a voz era lenta, monocórdica e algo aborrecida. O que fui tentando corrigir...até hoje. Sei que, logo nesse dia, entrevistei por telefone o padre Duarte Melo, hoje Director do Museu de Ponta Delgada, à altura responsável pela Cooperativa Kairós. E que só dali a umas largas semanas começaram a dar resultado os meus treinos "caseiros" de leituras e entoações. Tenho saudades daqueles tempos de R.C.A., onde se elogiavam pessoas. Coisa que, hoje em dia, raramente se faz. Seja qual a área que for.

Também neste dia se passa mais um ano sobre o nascimento do meu Avô Fernando. Hoje faz 93 anos. E está sempre presente...

10.Abr.06

Madrugada.

10 para as 7 e já estava na rua. Ver Angra a acordar ainda tem muito de especial. Pelo menos se estamos a acordar com ela, e a prepará-la para mais um dia de luz e movimento. Tanto que, de certeza, nunca a velha cidade esperaria vir a ter um dia...
07.Abr.06

O jogo do título?...

É amanhã em Alvalade. E poderá decidir a edição deste ano da Liga Portuguesa. Não vou fazer prognósticos quanto ao resultado da partida (aí sou muito "João Pinto"...), mas não deve ser difícil adivinharem o meu desejo.

Se o jogo for como o anterior embate entre ambas as equipas, para as meias-finaos da Taça de Portugal, vai valer pelo espectáculo. Se a tendência de vitória for a mesma, tanto melhor.

Agora mais a sério:

Porto, Porto, Porto, Porto....PORTOOOOOO!

06.Abr.06

Um ligeiro refazer de Alma. (Crónica)

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        A actividade jornalística tem, amiúde, compensações interiores. Que mais não sejam do foro pessoal e do engrandecimento da alma. Aliás o contacto, mesmo que esporádico, com pessoas notáveis é, já de si, atractivo.

        Vem isto a propósito da apresentação à imprensa, fez ontem uma semana, da peça “Palhaço de mim mesmo”, que trouxe aos Açores Ruy de Carvalho e o seu filho João. O que seria uma normal conferência de imprensa, e acreditem que algumas se assemelham a um bocejo incómodo, de um acontecimento cultural – no caso inserido no Festival de Teatro de Angra do Heroísmo que, este ano, e bem, se estendeu à vizinha Praia da Vitória – acabou por se transformar numa animada conversa, com jeitos de tertúlia, onde se focaram o Teatro, a vida, o nosso país e as suas angústias e, mais que isso, se trocaram olhares. Quentes e ternos, como gosta o coração.

        De Ruy de Carvalho se calhar já tudo se disse. Aos 79 anos recusa o estatuto atribuído, mas apenas por maneira de ser, pois tem um percurso rico em diversas actividades e são poucos os que não o ligam, de forma umbilical, às três pancadas de Moliére por mero reflexo. Da conversa muito há a reter, e tive mesmo a felicidade de gravá-la na íntegra, registo que ofereci aos actores após a sua actuação de Sexta-feira. Desde os elogios rasgados à realidade cultural da Terceira e dos Açores, passando por um abrir claro de sensações relativas á representação da peça em questão, até ao simples contar de episódios mais ou menos marcantes. É que, em “Palhaço de mim mesmo”, os actores desempenham o papel de uma mesma pessoa, embora em diferentes estágios. O Original de Paulo Mira Coelho, jornalista e genro de Ruy de Carvalho, é de facto um texto intenso, onde a procura do princípio da pureza se apresenta em diferentes formas, mas sempre encaminhando o espectador (que ainda não leitor da obra…) para uma viagem interior onde cruza diversas emoções numa particular sintonia com o descrito. Mas isto já aflorando a encenação da peça e o seu desenrolar na noite praiense. Da conversa de quinta á tarde fica uma memória de alcançar momentos fáceis e claros. Com a simplicidade que têm algumas das tais grandes pessoas em nos redimensionar a alma. Com o “bónus” de um excerto do “Monólogo do Vaqueiro” ali à beirinha de ser tocado. E, como pude confessar ao decano actor: “Dá sempre gosto ver um político com os olhos a brilhar…sem se estar a falar de orçamentos ou de contas para pagar”, tal era o deleite do edil Roberto Monteiro, feito espectador orgulhoso daquela hora e meia de passagem agradável.

        E, no dia seguinte à noite, abriram-se mesmo as cortinas do palco da vida. Na sumptuosidade do Auditório do Ramo Grande pudemos presenciar um desempenho notável e de grande profundidade. Em todos os sentidos, refira-se. É que a acústica da sala lançava longe as vozes (possante, a de Ruy de Carvalho…sentida, a do seu filho…) dos actores. Se fechássemos os olhos o transporte á intensidade era feito num ápice. Uma daquelas peças a que ninguém ficou indiferente. E isso conferia-se, rosto a rosto, na saída do público. Dei por mim, isolado da sala, com as únicas três pessoas que tinha ao meu lado de olhos mareados. Os meus não, estava absorto na potência de alguns trechos, mas de uma forma menos exteriorizada. E a viagem pelas andanças da vida de Fausto (assim se chamava o “duplo” protagonista da peça) foram-se sucedendo, marcando, aqui e ali, os corações presentes. Espantosa a forma como aquele texto se revelou transversal á maioria das pessoas com quem falei. Muito fruto da interpretação de ambos, mas também porque a sua ambiguidade assim o provocou.

        E depois houve uma emocionada e repetida ovação ao actor, ao mestre, que se despediu com a graça de um nariz de palhaço. Aquele que sempre somos ou desejamos. E a conversa suave e descomprometida no camarim. Onde até pequenas falhas da actuação foram ditas com a naturalidade de quem gosta de se dar. Por amor á arte que escolheu como vida. Um amor que só temos a agradecer…

 

 

 

06.Abr.06

Continuará fatal?...

Estreia hoje em Portugal a sequela de um dos filmes que mais me marcou. Também pudera, tinha 17 anos! O que é que não nos marca nessa idade? Pelo menos aquela sensação de "quase-maior" é inesquecível.

Quanto à película as dúvidas persistem e as críticas vão sendo pouco simpáticas. 14 anos depois, parece que Catherine Tramell (Sharon Stone) já não é tão fatal. Ou será?...

05.Abr.06

Um dia mais de distância.

Por vezes penso que a minha relação com as pessoas (algumas infelizes) que me tentam atingir com energias negativas é semelhante à de Nova Iorque com Lisboa...mas ao contrário!

Eu explico: A cada dia que passa, vamo-nos afastando mais alguns milímetros...