Costinha deverá ser o próximo português a abandonar o Dínamo de Moscovo. Para lá dos desentendimentos com o treinador da equipa russa, a falta de acerto e competitividade do conjunto também não devem estar longe das razões que levam ao mau clima que o jogador faz sentir. Até porque estamos em ano de Mundial e, apesar dos lugares comuns que Scolari nunca muda, convém mostrar serviço em condições para a grande montra do Desporto-Rei... Sobre Costinha, de quem nunca esquecerei o porte, a visão e o posicionamento em campo em gloriosas noites de luxo das Antas (para além do golo emocionate em Old Trafford), apenas me apraz dizer que será, no futuro, um grande treinador de Futebol. E, para já, é só.
Há expressões, frases e siglas que caem no uso comum, tendo sempre por trás delas alguém ou alguma causa para assim se terem generalizado. E mais facilmente isso acontece quando as denominações são ditas "oficiais", ou seja quando partem do Governo ou de um qualquer organismo com capacidade legal para chamar seja o que for às coisas. E toda esta "volta" para uma simples questão, que me vem atacando o juízo há já algum tempo:
-Quem foi que inventou isto das Ilhas da Coesão? Quem se lembrou desta denominação pirosa e diminutiva?
Pronto, já perguntei. "Com'ássim" já levaram o rótulo e já...
Está é, sem dúvida, um "Carocha" que teria feito as delícias dos Pais da minha Anita nas suas Feiras e andanças de antiguidades... Nem de encomenda, não era?
Quem sai de Angra do Heroísmo em direcção à Praia da Vitória, pela pouco conhecida como Via Vitorino Nemésio, depara-se com Cavaco Silva (ainda expectante e não eleito) logo acima do Estádio João Paulo II. Assim num jeito de nos recordar o vencedor das eleições. Já antes disso, e nos Portões de São Pedro, uma faixa de Manuel Alegre esvoaça ao vento, triste por não ter havido segunda volta. Continuando na Via Rápida a decisão é de voltar à esquerda (salvas as referências políticas...) frente ao candidato eleito. Na rotunda (mais uma...) da AIC é um enorme Mário Soares que nos promete juntar os portugueses. Viu-se. Depois continua-se pela Circular, Silveira, de novo os Portões de São Pedro (lá está Alegre...), e, descendo para o Fanal, é Francisco Anacleto Louçã quem preenche mais um outdoor de razoáveis dimensões... Mas que raio, as eleições foram há 16 dias! Será que só os comunistas é que limpam o material da sua campanha eleitoral?...
PS-Confesso que tenho ainda um dos (poucos) prospectos da candidatura de Manuel Alegre no tablier do carro. Mas nesse apenas costumo andar eu...
Há uma relação directa entre a noite da Quinta-feira de Amigos e os expoentes mais altos da Música Clássica. Nomeadamente ao nível do sabor a pauta que se sente na boca pela Sexta-feira de manhã...
Hoje é Dia de Amigos. Desde 1998 que não passava esta data na Terceira, o que não inviabilizou que nessas, e noutras datas, pensasse sempre nos meus amigos. Ou até que tentasse alargar a tradição a outras paragens. Para além de um ajuntamento, mais ou menos bem regado e comido, ficarão mais algumas horas de são convívio (como se por aqui tivessemos poucas!...) e o contar decrescente para o arranque de outra época de fama: o Carnaval. Para mim, ele está já à porta! E também para esses cinco dias de animação, nesta Terceira de Jesus e das gargalhadas, a frase que orienta o princípio da festa serve sempre:
Vivam os Amigos! Viva!
PS's...- Almoço- "Pôr do Sol" (Santa Bárbara). Jantar- "Bota Que Tem Vieira" (Posto Santo).
Ontem estive (não por bons motivos, mas resolveu-se a questão...) na Repartição das Finanças de Angra, no antigo edifício do Banco de Portugal. Lá dentro, rapidamente me apercebi de que conhecia aquele sítio. Aquelas madeiras, vidros e recortes fizeram-me recordar qualquer coisa de outros tempos, mas que não identifiquei de imediato. Até porque não seria o Banco de Portugal um sítio de muita passagem para mim. Que me lembrasse... Até que olhei para a bonita porta giratória em madeira com mais atenção. Era aquilo! Logo a memória se avivou para mostrar subidas e descidas ocasionais da Rua da Sé com uma paragem obrigatória: Correr os degraus de acesso ao Banco de Portugal, sob o desconfiado olhar do polícia de serviço, e entrar no rodopio daquela enorme porta dando duas ou três voltas de seguida. Acho que era a única porta giratória que eu conhecia cá na terra, e nem sem se haverá mais agora. Mas quase relembrei algumas tonturas de há duas décadas e picos atrás...
O porta-voz do PS reconheceu que o partido cometeu erros no processo de escolha do seu candidato presidencial. O PS fará agora um esforço para se reconciliar com os seus eleitores tradicionais...