Um Poema para o dia 24 de Dezembro de 2004
24.12.04, MSA
BREVE POEMA AO NATAL (Miguel de Sousa Azevedo)
não pelo celebrado...ou talvez
pelas cores vermelho e branco...por sua vez
Um tempo que cheira a regresso
uma memória que enche o olhar
Saudades dos doces de ontem
uma flor cá dentro a despertar
Lembro então o que lá foi...
músicas, laços, desenhos,
sustos, gritos, presentes,
mas sonhos de vários tamanhos
um livro que se perdeu
uma descoberta em vão
uma árvore que morreu
num restinho de serão.
Pelo Mundo fora é o tempo de esquecer,
dos males à fome,
da guerra que come...
cá dentro fica uma gota do Presépio que vivi
Angra do Heroísmo, 24-DEZ-1997
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Nota: Este poema foi o presente que dei no Natal de 1997 a todos os que me eram próximos. Fiz uns pequenos posters com ele que, ainda hoje, sei que estão pendurados em várias casas, tal como muitas dessas pessoas perduram no meu coração.
Foi mesmo escrevê-lo de manhã, ir de tarde à "Loja do Adriano" comprar as réguas plásticas para segurar as cartolinas A3 que o receberam impresso, e à noite oferecê-lo com o mesmo gosto dos dois passos anteriores.
Para algumas dessas pessoas, e para as outras que foram surgindo no acaso que é a beleza da vida, um santo Natal e pelo menos uma noite e um dia de paz. Eu, que nem sou muito de "Natais"...
não pelo celebrado...ou talvez
pelas cores vermelho e branco...por sua vez
Um tempo que cheira a regresso
uma memória que enche o olhar
Saudades dos doces de ontem
uma flor cá dentro a despertar
Lembro então o que lá foi...
músicas, laços, desenhos,
sustos, gritos, presentes,
mas sonhos de vários tamanhos
um livro que se perdeu
uma descoberta em vão
uma árvore que morreu
num restinho de serão.
Pelo Mundo fora é o tempo de esquecer,
dos males à fome,
da guerra que come...
cá dentro fica uma gota do Presépio que vivi
Angra do Heroísmo, 24-DEZ-1997
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Nota: Este poema foi o presente que dei no Natal de 1997 a todos os que me eram próximos. Fiz uns pequenos posters com ele que, ainda hoje, sei que estão pendurados em várias casas, tal como muitas dessas pessoas perduram no meu coração.
Foi mesmo escrevê-lo de manhã, ir de tarde à "Loja do Adriano" comprar as réguas plásticas para segurar as cartolinas A3 que o receberam impresso, e à noite oferecê-lo com o mesmo gosto dos dois passos anteriores.
Para algumas dessas pessoas, e para as outras que foram surgindo no acaso que é a beleza da vida, um santo Natal e pelo menos uma noite e um dia de paz. Eu, que nem sou muito de "Natais"...