Umas linhas, Poeta! (Ao Rui Rodrigues)
26.03.05, MSA
Faz hoje um ano que te foste. Rápido demais e sem justa causa. Sem dar tempo para que nos conhecessemos melhor do que as nossas palavras o fizeram.
Sem veres avançar no tempo tanta coisa que sentias e respiravas com o brilho da alma de ilhéu-poeta.
Ficou por dizer a frase que iria resumir as noites de chuva e as tardes de sol. Ficaram perguntas no ar às quais nos respondes com memória e um vago espólio do tesouro que encerraste na timidez dos sérios.
Ficam máscaras por desenhar e que talvez nem o melhor dos retratos apanhassem: a do sal com ondas e a do fumo da paródia. Com um riso estridente que davam os outros e que tu guardavas sem adjectivos de especial emenda.
Ficou um abraço distante por apertar e a saudade de espuma...
Sem veres avançar no tempo tanta coisa que sentias e respiravas com o brilho da alma de ilhéu-poeta.
Ficou por dizer a frase que iria resumir as noites de chuva e as tardes de sol. Ficaram perguntas no ar às quais nos respondes com memória e um vago espólio do tesouro que encerraste na timidez dos sérios.
Ficam máscaras por desenhar e que talvez nem o melhor dos retratos apanhassem: a do sal com ondas e a do fumo da paródia. Com um riso estridente que davam os outros e que tu guardavas sem adjectivos de especial emenda.
Ficou um abraço distante por apertar e a saudade de espuma...