Dar música...
Na breve entrevista - por escrito - que me foi feita para o "Diário Insular" da passada sexta-feira, referi linearmente, e sobre "os principais destaques que, em seu entender, exemplificam este novo movimento" musical nos Açores, que "não gostaria de individualizar em demasia, correndo o risco de deixar alguém de fora, mas do Fado Madrinho aos Myrica Faya, dos Bandarra aos Fadalistas, dos Ti-notas aos RAM, passando pelos recentes projetos de nomes consagrados como Luís Gil Bettencourt ou Aníbal Raposo (...) vozes como a da Maria Bettencourt ou da Vânia Dilac fariam as delícias de qualquer produtor em qualquer parte do mundo".
Sem necessidade de explicar, porque só a mim isso diz respeito, adianto que recebi as perguntas por volta das 14h30 - com pedido de resposta até às 17h30 -, mas apenas às 17h00 tive tempo e espaço para pensar no que queria dizer. A questão de enumerar projetos, ainda mais numa realidade tão extensa, levou a esquecimentos naturais, pelo que acho não ter ofendido quem ficou de fora. Mesmo se era a minha opinião pessoal a ditar a eventual "lista". Acrescento até que o título da dita peça foi uma opção editorial do próprio jornal, isto para não dizer que literalmente o inventaram...
A mesma entrevista mereceu-me, aqui neste espaço, três comentários anónimos e idiotas, que apaguei de imediato. E apagarei os seguintes, como o faço desde 2004.
Em termos artísticos nomes como os October Flight/Flávio Cristóvam, Mariana Rocha, Passos Pesados, Luís Alberto Bettencourt, Ruben Bettencourt, Victor Castro, Goma/Faz de Conta, Stream, Vozes do Fado, as diversas orquestras ligeiras das várias ilhas, Arminda Alvernaz, Tributo e outros que tais, seriam merecedores de igual destaque. Saíram aqueles. Afinal dar música não é para todos...