It's been such a funny day I don't know why Walking on an endless lane Life passing me by
Tomorrow is calling But I'm dragging my feet The skies are indecently clear But I can't stand the heat
Sleep walking in a haze Stumbling like a child Dragons that I used to chase Tease me from inside
The future's uncertain Just like yesterday Memories of heaven Can be taken away
You know, time flies And the rebels, one day, they all go quiet Ain't no money, ain't nobody That can buy you peace of mind Ain't no money, ain't nobody That can buy you peace of mind
They say you learn from your mistakes It's a lie My redemption has been staged Numerous times
But the angels of passion Still taunt me in my sleep They keep throwing petals And thorns underneath my feet
You know, time flies And the rebels, one day, they all go quiet Ain't no money, ain't nobody That can buy you peace of mind Ain't no money, ain't nobody That can buy you peace of mind
Songwriters: Carmelo Prestigiacomo;Danielle Mar Schoovaerts - Vaya con Dios (1992)
41. Daqui a umas horas. Com a plena consciência de que ainda faço rir. De que ainda me sei rir de mim. E de que continuarei a rir dos outros. Porque isto ainda tem bastante piada. Parabéns, mundo.
Amanhã será um dia de muito trabalho para a equipa Prius Synergy Drive Trail Running, uma formação terceirense apoiada pela Terauto-Toyota, e que marca presença na edição inaugural do Columbus Marathon Trail (prova com uma distância de 42kms), na ilha de Santa Maria. Miguel Bettencourt e Valter Braga são, desta feita, acompanhados pelo continental José Maria Oliveira – que substitui o ausente Telmo Soares -, num evento que, “para além de ser uma novidade para nós, se insere na preparação para os 48kms do Azores Trail Run, que se realiza em maio, no Faial”, refere Miguel Bettencourt. “Claro que temos também como objetivo uma boa prestação em Santa Maria, apesar de não ambicionarmos o pódio, e isto considerando a qualidade dos atletas em prova, quer a nível nacional, quer internacional”, explicou a DI/Desporto. “Acima de tudo, pretendemos gozar o prazer da corrida em Trail, conhecer os trilhos de Santa Maria, apreciando a paisagem da ilha, e novamente assegurar a presença da nossa equipa, que vai sendo habitual nestes eventos”, adianta. Novidade para a formação da ilha lilás é a inclusão de José Maria Oliveira, que se pode considerar um percursor do Trail na Terceira, onde residiu entre 2009 e 2012, que nos recordou “a feitura de um percurso de 54kms, entre o Porto Martins e a Serreta, passando pela Agualva e pelo interior da ilha, que corri no dia da romaria à Serreta, em setembro de 2011”, partilhou. Sobre a presença em Santa Maria, o atleta oriundo de Sintra não esconde “uma intensa expetativa e muita motivação. Será, finalmente, a minha primeira prova oficial numa ilha açoriana, pois o ultra-trail que corri na Terceira foi um desafio pessoal e solitário”, acrescenta.
Terceira, São Jorge e Pico. As ilhas sucedem-se, num jogo de luzes e cores. Quase chamando a atenção de todos para o facto de, separadas pelo mar, estarem tão perto umas das outras que se fundem pela paisagem...
Sempre achei que tinha nascido na década errada. Um natural sentido precoce, a que se juntou o convívio constante, desde pequenino, com pessoas mais velhas - no TAC dos ralis, no Liceu de Angra onde a minha mãe e o meu avô materno eram professores, e mesmo na casa dos vizinhos Monjardino - fez-me sempre crer que, numa ideia de criança, devia ter sido grande para conduzir na Recta da Achada em empedrado, ajudar no sismo de 1980 ou votar Freitas do Amaral em 1986. Passada a barreira dos 40 anos, não posso assegurar que agora me satisfizesse já ter 50, mas confesso que houve sempre um hiato entre as vontades e a realidade, no que ao escalão etário diz respeito. Talvez sejam coisas de criança grande, afinal a idade da inocência é, cada vez mais, apenas o título de um filme de Martin Scorsese. E, está visto, nunca haverá a idade ideal para coisa alguma
Daí de que tenha sido com uma curiosidade terna que vi um grupo de amigos "sessentões" (ou próximos disso) abrir portas para a divulgação da sua Exposição Coletiva de Arte "Se-ssentas...", que está patente até ao próximo sábado (27), na Delegação de Turismo da Ilha Terceira, em Angra. A iniciativa foi do Rui Borba, amigo de longa data, que completou 60 anos há umas semanas, e que sugeriu o mote para que o dito grupo desse "um ar da sua arte para a entrada nos 60". Acreditem que o fizeram com graça e desprendimento, duas qualidade que muito aprecio.
Os artistas da mostra são o próprio Rui Borba (bancário e conhecido atleta veterano das nossas estradas, mas também um talentoso fotógrafo), a que se juntaram Dimas Lopes (médico e pintor), Emanuel Félix - Filho (ilustrador notável e um homem de imaginações e virtudes), Ilídio Gomes (uma das violas saudosas de "Os Sombras" e também pintor), Jorge Kol de Carvalho (arquiteto, que participa com fotografia), Paulo Mendonça (desenhador, jornalista desportivo e um homem da aventura) e Zulmira Ávila (artista plástica).
No convite da exposição pode ler-se uma citação de Emanuel Félix - Pai, o Poeta Perfeito:
Hoje quero da Vida
Que ela seja tranquila
Que seja uma dor e doa
Mas uma dor boa
Sem o sal que na ferida
A torna mais dorida
Como se trata de aconselhar alguém a visitar um espaço e a apreciar o que lá se descobre, pouco mais haverá a dizer. Mas passei pelo local e gostei do que vi. Fez-me pensar que também não há a altura ideal para nos revelarmos, ou para mostrar a alma neste ou naquele suporte. Talvez por isso, tenha sido fácil ajudar a divulgar a exposição. E entender que afinal, mesmo sem se conhecer a original, se pode sempre viver a outra idade da inocência...
Carlos César diz que o PSD tentou "asfixiar e afrontar" o Tribunal Constitucional. Pedro Passos Coelho acusa o PS de "ajoelhar" perante a Europa. Fisicamente, a política portuguesa está mesmo bem...
Morreu ontem o João Martins "Kit", músico de vastos recursos, político, homem frontal e que fez sempre ouvir as suas palavras de forma clara e franca. Afável no trato, o "Kit" era uma pessoa de interesses transversais, um ativista confesso, característica que a sua música reflete. Pela originalidade e pela marca de água, indelével, que sempre lhe soube dar. Em grupo ou a solo, foi artista, o "Kit".
Ouvi ontem Carlos César falar de linguagem raivosa e inusitada sem se referir a ele próprio. Parece que foi num jantar em que se aplaudiu José Sócrates. Pronto, valia tudo.