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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

30.Dez.09

E depois do Natal... (crónica)

E depois vêm todos aqueles doces e afins...

Os dias posteriores ao Natal costumam ser, por razões naturais e mesmo de origem física, enjoativos. Nem o escrevo pela costumeira enchente de campanhas publicitárias e solidárias nos dias que antecedem o dia comemorativo do nascimento do Deus-menino. Mas a verdade, e os anos assim me ensinam, no Natal já nem é tão melhor esperar pela festa. Ou então as pessoas não comungariam a viva voz que compram quase tudo durante as últimas horas ou que vão para casa a correr cozinhar a ceia, desvirtuando-se as ditas tradições da quadra por uma crescente febre consumista que resulta em uns tantos brinquedos postos de parte pelos mais felizardos, assim como na consolidação do mundo de contrastes em que estamos inseridos e que, especialmente no Natal, facilmente se identifica como cada vez mais próximo da porta. Nesta altura do ano, e atendendo à ordeira assumpção de que nela se devem elevar os melhores costumes e antever novidades felizes, até devia preencher este espaço com frases alegres, um ou outro motivo de ligeira emoção, e terminar o quadro com os desejos mais sinceros de um ano novo pleno de alegrias e euforias, este último o sentimento que penso mais se vai adensando na nossa sociedade. Igualmente as adversas condições meteorológicas que varreram o país e o mundo, numa espécie de contas atrasadas por recentes invernias de pouco rigor, me retiram o alento da escrita feliz, comprovando-se em toda a parte infelizes intervenções humanas sobre uma natureza que padece à fome da alteração, num clima global que nos empurra para uma coisa sem regresso e a que ninguém faz frente com plena vontade. Neste andamento, as palavras desta breve crónica poder-se-iam encaminhar à catástrofe global, o que não será propriamente a vontade do seu uso, pelo que voltemos à Consoada, aos doces da mesma sem o amargo das ruas e mudemos de sentido, afinal também sem volta está este ano, que de positivo apresenta saldo duvidoso.

Numa breve resenha aqui partilho duas imagens quentes de uma noite de Natal num norte chuvoso e onde as casas aquecidas em muito me perturbam as amígdalas, mormente pelos contrastes de temperatura que originam. Primeira imagem a das crianças, destinatário principal de toda uma fantasia criada em volta de papeis coloridos, músicas que se repetem até à exaustão e reluzentes novidades das ainda mais brilhantes lojas por onde milhares passaram nas últimas semanas. Mas é o seu sorriso que faz compensar a nossa cumplicidade em toda essa ilusão. Deixemos que os sonhos lhes inundam as vidas enquanto é tempo disso mesmo. São o espelho do que o Natal terá de bom. Assim como a mesa, a tradicional mesa de Natal, culpada infame do enjoo referido nas primeiras duas linhas do texto, e onde ganham brilho o bacalhau, legumes e companhia, que devoro à moda de mistura, fazendo-lhes uma cama basta de azeite fervido, alho e colorau. O insípido peru, iguaria a que nunca me renderei, é sempre salvo pelo mesmo. Batatas deliciosas, recheios macios e grelos que confirmam às papilas gustativas a voracidade que um tinto encorpado ajuda a completar. E depois vêm todos aqueles doces e afins, qual deles o mais impressionante na carga calórica e no significado patrimonial da nossa gastronomia. Fazendo culminar cada refeição. O resto já virá fora de época…

Em jeito de rematar a prosa, e pelo que tenho visto, começou logo na manhã de segunda-feira a correria aos saldos, havendo mesmo quem tenha ido devolver os presentes recebidos na noite da Consoada, na esperança de obter uns preciosos euros para o combate à crise que, afinal, também esteve presente nos últimos dias do ano. Sobre os mesmo saldos disse, e bem, uma anafada cauteleira – também ela a braços com a dita crise… - da Rua de Santa Catarina: “Deviam ter feito era em antes”…! Que 2010 não lhe dê (mais) razão...

 

 

29.Dez.09

Quadras ao Campeonato de Portugal de Ralis’2009.

No final do SATA Rali Açores deste ano, à conversa com o tri-campeão Bruno Magalhães...

Foto: Duarte Veríssimo.

 

2009 já lá foi

E é tempo de dever cumprido
Um balanço em jeito de rima
Pelo sétimo ano seguido
 
Em época de tri-campeonato
Obtido ao cair do pano
O Bruno prosseguirá conquistas
Mas no IRC do próximo ano
 
De Amarante e brioso
Lutando sempre com valor
Pascoal provou qualidades
Assume-se o próximo senhor
 
Velha raposa das estradas
Um Adruzilo feito actor
E mais uma taça p’ra casa
Com provas com grande rigor
 
Num ano menos airoso
Mas ainda longe da reforma
Ao Peres não falta alento
E para o ano já torna
 
Dos Açores boa estreia
Para um Moura inspirado
Quase alcançou um pódio
Revelou-se homem dotado
 
Teodósio não afrouxa
E parece que vem de vez
Em 2010 com novo “EVO”
Para repetir o que já fez
 
Num regresso esperado
E andamento a condizer
Campos, com o Clio R3,
Deixou carisma e saber
 
Leal novamente à presença
Um portista de convicção
Anda sempre bem depressa
Com tudo a que ponha a mão
 
Meireles e Barroso Pereira
Homens de sorte distinta
O primeiro com azares
O outro com grande pinta
 
Mesmo com os problemas
O Leon anda que arrepia
Mas vai deixando o Barros Leite
Com uma espécie de azia
 
Nas duas rodas motrizes
E em hora de despedida
Paulo Antunes voou alto
Que tenha a volta garantida
 
No mesmo campeonato
Matos foi o animador
Esteve à beira do sucesso
E empenhou-se com fulgor
 
Obras de arte do Armindo
Quando pela pátria passou
Lá por fora brilho em pleno
E o Mundial até ganhou
 
Sem equipas oficiais
E lutas acesas em vista
Oxalá o “Nacional”
Não leve muito na “crista”
 
É que isso de promessas
De um ano melhor que o passado
Vai deixando o bom adepto
Cada vez mais enjoado…
 
Bons ralis…e, pelo menos, uns trinta inscritos por prova!
 
Nota: Pelo sétimo ano consecutivo levei a cabo esta "brincadeira" motorizada, tendo como mote o "Nacional" de ralis em Portugal. Aproveito para desejar um feliz ano novo, assim como uma temporada desportiva de sucessos, a todos os intervenientes, amigos e conhecidos, da referida competição.

 

 

28.Dez.09

Equilíbrio(s)...

Mmmm...era parecido com este daqui...

Hoje proponho uma nova experiência ao nível do desempenho físico, nomeadamente no que ao equilíbrio e à estratégia de movimentações diz respeito. Trata-se somente de consumir, até ao fim preferencialmente, um simples cone de "Häagen Dasz" - com duas bolas do delicioso sorvete - por entre a torrente de gente dos atulhados corredores de um centro comercial. A proeza pode não parecer fantástica, mas imaginem a Rua da Sé pejada de senhoras de metro-e-meio e guarda-chuvas abertos. Pois, é parecido. Como acessórios ao dito gelado - que, informo, comportava uma bola do mítico doce de leite e outra de framboesa/cheese cake -, apenas o pequeno guardanapo de papel fornecido pelo simpático micro-mini colaborador da multinacional novaiorquina, que desde logo se revelou insuficiente para as alterações com que o calor humano do pós-Natal presenteia cada metro quadrado das estruturas comerciais em causa. Mais dois guardanapos de papel ajudaram sobremaneira. Pode parecer puxado ao drama descrever esta acção básica - se bem que acoplada de gula como forma de pecado... -, mas garanto que não sou de todo disléxico nem estava atento a montras ou divagações. Lutei para subir duas escadas rolantes rumo à sala de cinema, passando pela "gaiola" transparente dos fumadores e por um monte de gente encasacada e aflita. Também eu estava. Sobre a experiência em si, e o desafio em que ela se transformou, confesso o meu falhanço. O crocante cone voou para o lixo ainda com uns três ou quatro centímetros de existência. Os "shoppings" e as coisas doces sempre me enjoaram um bocado... 

25.Dez.09

Postais.

Por decisão própria este ano não enviei SMS com dizeres de boas festas e feliz ano novo. Mas aproveito para agradecer a todos quantos formularam esse desejo em relação à minha pessoa e família. E cá ficam os postalitos virtuais recebidos nos últimos dias:


 



Postais Natal 2009

23.Dez.09

"Quase toda a gente colabora na promoção da bruxaria".

Agostinho Pinheiro, Sociólogo (34 anos)  Agostinho Pinheiro, Sociólogo.

 

A ilha Terceira está repleta de consultórios de peritos em “ciências ocultas”. O “boom” começou há vários meses. O que pode justificar este crescimento tão brusco da oferta?

Este fenómeno não é novo, estará eventualmente é com maior visibilidade, atendendo à forma como agora é publicitado, quer através dos jornais, quer através da distribuição de publicidade em zonas estratégicas onde as pessoas circulam no seu dia-a-dia.
Por outro lado, não nos podemos esquecer das responsabilidades que os meios de comunicação social têm na proliferação da superstição e crendice, dando demasiada cobertura a reuniões de bruxos, astrólogos, curandeiros, videntes e muitos outros que se servem da tolerância em que vivemos actualmente para inundar de anúncios as páginas de alguns jornais, ou para intervir em programas televisivos fazendo publicidade enganosa das suas anunciadas capacidades de previsão e cura de todos os males, do corpo e do espírito. Os canais de serviço púbico do estado colaboram também na difusão da “bruxaria”, tendo igualmente o/a seu/sua astrólogo/a de serviço permanente em alguns programas, munindo-se de um computador para tentar dar um ar científico às suas "previsões", contribuindo assim para a “estupidificação” dos cidadãos.

O que leva uma pessoa a entregar-se aos cuidados das “ciências ocultas”?

Certamente as razões serão diversas, desde simples curiosidade à procura de soluções imediatas para problemas do foro emocional, psicológico, físico, etc. Observamos cada vez mais uma necessidade, por parte das pessoas, de obterem resoluções imediatas para os seus problemas quando muitas destas situações exigem algum tempo para se resolverem.
Começa-se a assistir, também nos Açores, a uma crise muito grande de valores aliada a uma falta de cultura científica e, em alguns casos a uma ignorância primária. Habituamo-nos a carregar num botão da TV para ter o mundo inteiro à nossa frente e pensamos que é possível, por meio de um qualquer programa de computador, de um/uma qualquer astrólogo/a fazer previsões sobre a nossa vida, a nossa saúde, a nossa vida amorosa e os nossos negócios.

 “Astrólogo”, “especialista”, “curandeiro”, “espiritualista”, “vidente”, “médium”, são algumas das especialidades oferecidas nos consultóriios em causa. Merecem-lhe algum comentário?

No fundo são diferentes designações para um mesmo objectivo que passa por angariar dinheiro fácil. A grande maioria destes “profissionais” sabem que o ser humano sente curiosidade em relação ao seu futuro e por vezes não se importa de investir um pouco do seu tempo e do seu dinheiro na tentativa de colmatar algo que nem ele próprio compreende. Será certamente mais fácil seguir o caminho da ilusão, crendice e aldrabice em detrimento do pensamento, da experiência e da razão.


Esta sincera opinião do meu amigo Agostinho Leão Pinheiro - publicada na última página do "Diário Insular" de hoje - despertou-me para um pequeno texto, que há umas semanas queria aqui escrever. Mas que se foi ficando por um "oculto" esquecimento...

Possivelmente todos os angrenses e passantes na velha urbe património mundial tiveram já oportunidade de ver, na sua principal artéria - a Rua da Sé -, um destes "magos" do destino - no caso o "mestre Fati", julgo assim ser a sua graça... - procedendo à entrega de cartões de visita, onde anuncia as suas capacidades e serviços. Desde a primeira vez que assisti à cena, uma dúvida logo se levantou. Então o homem leva encontrões e quase-reprimendas de quem não quer aceitar a sua pequena missiva? O facto alertou-me para uma clara e visível incompetência do dito astrólogo, pois afinal nem consegue adivinhar quem quer ou não o pequeno papel que distribui. Fez-me logo lembrar aquela anedota do homem que chega ao consultório do vidente, e este logo o questiona: "Então, ao que é que viemos?". "Ai ai, que estamos a começar mal...", respondeu prontamente o senhor.

 

23.Dez.09

A água que já não temos...

Em algures lugares do planeta já não existe água. A situação é muito mais séria do que possamos imaginar, pelo que as realidades seguintes são uma clara mensagem, que nos faz pensar no presente e no futuro…

...a água que já não temos-1 
Delhi, India. Todos querem apenas um pouco de água...  
...a água que já não temos-2
Dois sudaneses bebem água dos pântanos com tubos plásticos, especialmente concebidos para esse fim, contendo um filtro para os defender das larvas flutuantes responsáveis pela lombriga de Guiné. Um programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% aquela enfermidade debilitante.
...a água que já não temos-3
Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esquí do glaciar de Pitztal, na Austria, cobrem-no com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento durante os meses de Verão...
...a água que já não temos-4
As águas do delta do rio Niger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo…
...a água que já não temos-5
Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.
...a água que já não temos-6
Aldeãos na ilha de Coronilla, Kenya, cavam poços profundos em busca do precioso líquido, isto a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.
...a água que já não temos-7
Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais de lá zarparão...
22.Dez.09

E assim estão os Açores representados...

" O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista Estêvão Gago da Câmara, acusado pelo Ministério Público (MP) de atentar contra a honra e consideração de Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PS...

 

O caso já vinha de longe, e comprova a lentidão da justiça portuguesa que, neste caso, até parece ter resultado. No ar fica um rol de dúvidas sobre a integridade moral de um ex-governante e que, convém lembrar, foi o cabeça de lista (PS) pela região nas recentes eleições legislativas.

Há uma boa dúzia de anos, lembro-me de ter tido oportunidade de ver o dito senhor em pleno desempenho das suas funções como advogado. Estive a cobrir - na altura para o Rádio Clube de Angra - um julgamento relativo a uma grande apreensão de droga, feita ao largo das Flores e que mantinha presos em Angra os tripulantes de um iate, que se chamava, salvo erro, "Quetzal". Foram todos condenados. O agora deputado era o seu advogado de defesa...


 

22.Dez.09

Um campeão da amizade... (crónica)

Em pleno directo para a rádio, antes do Rali Sical de 2004...

Foto: Rodrigo Bento.

 

A distinção, por parte da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), ao piloto Luís Pimentel, atribuindo-lhe o “Prémio Carreira” que irá receber em Janeiro próximo, é uma justa lembrança, pela entrega e constante paixão que o meu caro amigo, dia após dia, comprova nutrir pelos ralis. Conheço o “Licas” praticamente desde o primeiro rali que ele veio fazer à Terceira, salvo erro o “Lilás” de 1984, então acompanhado pelo nosso colega de lides Luís Gulherme Pacheco e tripulando o “polémico” Pininfarina Azurra, um carro que viria a motivar dúvidas na imprensa local, com um conhecido especialista – no caso o meu também caro amigo Rafael Barcelos – a defender que se tratava tão somente de um Fiat 124 Spyder da versão americana, ou seja logo na nascença de uma já longa carreira, o bom do “Licas” primava por não ser consensual, excepção que se abria na forma simpática e extrovertida, muita vezes levada ao limite, com que “brincava” com as situações, ao mesmo tempo que ia estreitando laços com a Terceira e, pelos Açores fora, com os adeptos dos ralis, que nele logo reconheceram um apaixonado voraz pelas actividades automobilísticas. As máquinas que, ao longo de 25 anos de provas, apresentou aos mais atentos espectadores, são bem a súmula do que uma dedicação extrema e avultados investimentos podem proporcionar: Renault 5 Turbo, Lancia Delta Integrale, Peugeot 309 GTI-grupo A, Mitsubishi Galant VR4 – um dos mais impressionantes bólides que correu na região -, Ford Escort Cosworth, Toyota Celica GT Four, Subaru Impreza WRX – possivelmente o melhor carro de ralis que esteve no campeonato açoriano…-, Mitsubishi Lancer EVO6 – o primeiro que correu nos Açores -, Subaru Impreza Sti N10, 11 e 12, enfim uma panóplia de carros que retratam em pleno o “top” dos últimos 25 anos dos ralis entre nós, numa parcela temporal onde o piloto conquistou inúmeras vitórias e vários títulos de campeão. Mas, mais do que realçar as performances desportivas do “Licas” Pimentel, estas linhas pretendem tão só destacar a pessoa humilde e apaixonada que, por voltas e correntes do destino, nem sempre foi bem vista aos olhos de todos. Excepção feita, e com toda a justiça, pelos fãs dos ralis, os adeptos que entendem a vontade constante de correr, deixando de lado o avançar da idade ou menores possibilidades. O “Licas” é um homem dos ralis, está sempre por dentro dos meandros e das novidades, mantém ligações estreitas com estrelas do WRC e convive diariamente com a realidade dos carros, das especificações técnicas, com a chegada de material mais desenvolvido, enfim “respira” ralis como um adolescente em busca de um sonho, possivelmente porque é aquela “alma” de rapaz novo que o leva a querer sempre mais, dentro do que ainda fará e recordando tudo o que já realizou pelos e para os ralis. Em todos estes anos fomo-nos cruzando por essas provas fora, umas vezes no continente, outras em agradáveis convívios, numa relação saudável, muito apoiada pelo “irmão” terceirense que ele tem no Ricardo Laureano, também ele um amigo para as horas boas e más, e confesso que com o “Licas” há sempre uma vontade de esmiuçar o assunto, de lhe desafiar o olhar por vezes triste com que vê o panorama do desporto que mais ama. Mas são coisas de pouca dura, porque logo a seguir já ele “armou” alguma para deitar por gargalhadas um eventual esfriar dos ambientes. Assim o tem feito ao longo destes 25 anos, dentro e fora das classificativas. Nem sempre consensual, como já disse, mas quase sempre com a unanimidade dos que, como ele, se perdem de paixões por estes carros, lombas, ganchos e motores. “Esticados” ao máximo por uma electrónica da vida que não sabemos até quando dura. Plagiando claramente o título de uma entrevista dada à extinta revista “Rotações Magazine”, penso que a feliz tirada definiu bem a carreira ainda longe do final do meu caro amigo e piloto. “Eu Show Licas”, pôde ler-se na capa da publicação. E ficou (quase) tudo dito… 


 

21.Dez.09

Invernia(s)...

Um dia típico de Inverno a dar as boas vindas à nova estação...

 

Lisboa, 21 Dez (Lusa) - O Inverno chegou hoje com chuva, frio e neve, de acordo com as previsões do Instituto de Meteorologia (IM) para os primeiros dias da nova estação, que são também de férias para muitas famílias.

"Os primeiros dias de Inverno vão ser chuvosos", disse à agência Lusa Idália Mendonça, do IM, acrescentando que a previsão disponível neste momento vai até dia 27 de Dezembro (domingo).

"De segunda-feira a domingo, o tempo é chuvoso em todo o território, uns dias mais do que outros, mas sempre com chuva", afirmou a meteorologista.


 

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