Para quê ir ver "Corrupção"? É que deste até gostei. Revela a inteligência de quem adaptou o argumento e do seu realizador. Afinal Portugal já não é um país de brandos costumes, toda a gente diz "foda-se" por dá-cá-aquela-palha, tem-se visto que o vilão (ou vilã...) vai levando a melhor e, acima de tudo, no melhor pano cai a nódoa. Podendo, neste caso, ser uma nódoa numa qualquer roupa de Soraia Chaves...
Um atentado vitimou, há menos de uma hora, a antiga Primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto. A poucos dias do final de mais um ano prossegue a saga de quem luta pela paz. E prossegue a continuada batalha para calar esses seres. Hoje foi-se mais um...
Ainda em 2007 o Nuno Barata chegou a uma cifra pouco comum na blogosfera portuguesa. Enquanto este nosso "cais" está às portas das 150.000 acostagens é bom saber que (nos 12 meses últimos) pelo menos 365 vezes viajei até às palavras e ideias do nosso homem do mar...virtual e natural! Força.
-Que horas são, Senhor João? - Perguntou uma das empregadas
-São sete menos vinte e cinco – Respondeu um dos responsáveis pela sala de baixo da Confeitaria “Cunha”.
No Porto as coisas são assim e a forma de dizer as horas faz-me identificar de imediato as gentes e integrar de novo a cidade. Um pouco ao contrário dos outros sítios, mas com um calor que sinto me faz parte do sangue. Mesmo se por aqui também já sofri as incontornáveis chatices do quotidiano. Mas a verdade é que aprendi a viver a cidade e, neste sétimo Natal consecutivo que por cá passo, assumo que a quadra é para mim urbana e consumista, mesmo se detesto fazer compras (de Natal, sublinhe-se)…
Mais abaixo o ritmo infernal dos passos nos Centros Comerciais faz-me desviar o olhar e as atenções. Mas depressa me concentro nas caras, nos olhares, na pronúncia saborosa e no cheiro a doces que alguns lugares de referência têm sempre. Conheço a Baixa como a palma das mãos, decorei as portas e até reconheço alguns empregados que nem sabem quem sou. Sei algumas histórias de algumas dessas portas, fruto da minha sequiosa curiosidade e atenção em tardes ou noites do passado. Vejo e releio as placas, nem gosto muito da iluminação natalícia e acho sufocantes as semi-esferas transparentes onde brincam as crianças. É esse o outro lado que me faz o Natal urbano. Não ter crianças é, e desculpem-me a sinceridade, uma liberdade que deixa poder ver estas e outras (tantas) coisas…
O cego que toca acordeão em Sampaio Bruno tecla o “Cheira bem, cheira a Lisboa”. Retenho o passo e aguardo o mais que certo comentário de um passante: “pois, pois, é o que mais cheira em Lisboa é bem”, diz um tripeiro que, como eu, não compreende o repertório do pobre homem. Ou então são os restos da primeira derrota da Liga para os azuis-e-brancos que, confesso, também me chateou na sexta à noite ao chegar à capital. Mas a vida corre e os natais sucedem-se. Ásperos e directos na diferença abissal que a sociedade faz entre todos. Não são festas, mas tem isto tudo o seu quê de atrapalhante e delicioso…
Pode dizer-se que foi uma prenda de Natal e tanto. Depois de algumas semanas de espera ansiosa, e muitos apelos de votos entre os terceirenses e açorianos, o João Saavedra vai mesmo para os microfones da "Comercial"...e ganhou entre 3812 candidatos ao lugar.
Parabéns ao amigo e felicidades ao profissional. Valeu a pena ficar "sossegadinho" e escondido na fotografia de grupo...Bom ano!
COMPRAS NAS LOJAS FRANCAS DAS LAJES César pede desculpas ao comércio da Terceira
O Presidente do Governo Regional apresentou um pedido de desculpas aos comerciantes da ilha Terceira, através da Câmara do Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo, ao confirmar que algumas entidades públicas dependentes da Administração Regional terão solicitado às autoridades da Base das Lajes o acesso às “cantinas americanas” para compras dos seus funcionários no período de Natal. Carlos César considerou que esses procedimentos são incorrectos e determinou internamente que não se voltem a repetir, tendo igualmente pedido que não sejam considerados como válidos pelo Comando da Base.