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PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

31.Ago.07

Terceira-Porto...já era!

A "promo" do voo, já desactualizada...

 

Aqui há uns dias trocava impressões com um amigo que embarcou no voo inaugural da ligação ontem terminada.

Digo aqui há uns dias, mas terá sido há cerca de um mês. E esse amigo, homem informado e de perspicácia acentuada, revelou-me o seu desagrado por nesse voo não ter havido uma única menção ao facto de se inaugurar uma nova rota. Apenas lhe respondi, com a tristeza de quem identifica com alguma ligeireza os presente "envenenados" de governantes e afins:

-"Já viste alguém fazer inaugurações de coisas que vão fechar a porta com data marcada?..."

Pois, e assim foi.

28.Ago.07

Ficha técnica.

Local: Aeroporto Internacional das Lajes, Ilha Terceira.

Facto: Turistas atravessam a placa da entrada, puxando e arrastando as suas malas, depois de saírem do autocarro que os transportava, cujo peso não é suportável pela dita placa.

Reacção: Uns riem, outros já devem estar habituados.

Classificação: Caricato.

27.Ago.07

Campeão!

Nelson Évora, o campeão Mundial do Triplo-Salto!

 

Liderou a competição de fio a pavio e provou ser mesmo um dos melhores na sua arte. Um "step", um "coxinho" e um salto, resumem a especialidade e os 17m74. Novo Recorde Nacional, Um campeão do Mundo e o sorriso afável e feliz de Nelson Évora. Parabéns, Campeão!

27.Ago.07

Duas Luas (hoje).

O email que "corre" diz (já corrigido) o seguinte:
2 Luas em Agosto:
Dia 27 de Agosto. O Mundo aguarda que o Planeta Marte seja o mais brilhante ao início da noite.
Parecerá tão grande como a Lua cheia. Este fenómeno irá acontecer quando Marte ficar a 34,65 milhões de milhas da Terra.
Olhe o céu no dia 27 de Agosto, às --:--am (depende do país onde estiver, não percebo a diseminação das 12h30 am...), e parecerá que a Terra tem 2 luas.
A próxima vez que Marte ficará tão perto da Terra será em 2287.

Mas afinal parece que não é bem assim...
25.Ago.07

A (eterna) esperança lusa...

nascidou ou não...Francos Obikwelu, o mais rápido português de sempre...

Embora não tenha começado da melhor forma, a presença portuguesa nos Mundiais de Atletismo de Osaka reveste-se da sempre constante esperança de alcançar lugares honrosos ou até medalhas. Mesmo tratando-se de uma modalidade esquecida e relegada para os confins pela maior parte dos agentes desportivos e políticos.

Seja como for, há três nomes a destacar na comitiva de (25) atletas do país do fado: Francis Obikwelu, Naide Gomes e Nelson Évora. Eles são os artistas do momento. Boa sorte, Portugal!

24.Ago.07

Valeu, amigalhaço(s)!

Lucas e Matheus: a "nossa" dupla sertaneja...

 

Ontem fomos reencontrar amigos à Fonte do Bastardo.

Em dia de encerramento das festas, Lucas e Matheus eram os artistas principais e, como há um ano atrás nas Festas de São Mateus, a amizade e a saudade levaram-nos para perto do palco. Da aceitação popular e da longevidade que os nossos comparsas levam já em Portugal, nem digo nada. Agora da forma sempre quente e carinhosa como nos revêem e nos dedicam "aquela" música, aí já falam os sentidos.

É sempre um gosto o encontro e não podia faltar a menção a essa altura.

Para ti, Lucas (Vadinho), fica um sorriso especial. Para o nosso amigo e Padrinho de casamento (Desnaturado?...Quê nada!) uma força de coração para as alturas boas e más. E um sorriso especial para a Amanda dos nossos olhos...

22.Ago.07

Um Poema para o dia 22 de Agosto de 2007.

A GIRL (Ezra Pound)

The tree has entered my hands,
The sap has ascended my arms,
The tree has grown in my breast-
Downward,
The branches grow out of me, like arms.

Tree you are,
Moss you are,
You are violets with wind above them.
A child - so high - you are,
And all this is folly to the world.

21.Ago.07

Nós Pimba! Nós Pimba!

"Portal Pimba"-um local de reflexão e interiorização...

 

Há sites (ou sítios...) que são um orgulho de divulgar.

Este vem do fundo da popular alma portuguesa e encerra, qual actuação e melodias de Quim Barreiros, Leonel Nunes, Chiquita ou Emanuel, as emoções e os anseios de um povo baseado no sintetizador, na rima brejeira e na peúga branca.

Bem hajas, Portal Pimba!

21.Ago.07

"Red Bull" Air Race...

imagens como esta vão estar "patentes" na Invicta...

 

Eles voam "contra o tempo", fazendo milagres para entrar milimetricamente nas gigantescas "air gates". Poderia resumir-se assim um evento monumentral, onde a emoção e a cor devem andar de mãos dadas. Será a Norte, daqui por 11 dias...

 

PS-E nem fiz grande publicidade à bebida desenvolvida por Chaleo Yoovidhya...

20.Ago.07

Crónica (em regresso) da Graciosa...

Moinho: um dos "ex-libris" da Ilha Branca...

 

Depois de nove dias na Graciosa, ao longo dos quais fui sempre adiando o alinhavar de algumas palavras em jeito de crónica, o mínimo que se pode dizer é que as baterias vêm recarregadas e a alma um tanto lavada pela calma e pacatez da ilha Branca. Isso mesmo depois do reboliço e das noitadas das Festas de Santo Cristo, onde a falange terceirense voltou a fazer as despesas da casa, inundando Santa Cruz e arredores, para alguns dias onde a música, os toiros, e o mar acolhedor, se juntaram em uníssono.

Assim, é já embalada pelas ondas sob o “Ilha Azul” (que é, como se sabe, vermelho…), a tentativa de resumir os sentidos de um regresso leve nas tarefas a uma terra que prezo e que aprendi a perceber desde muito novo. Para trás ficou há pouco o sempre verde ilhéu da Praia, que os garajaus parecem querer tomar, reagindo agora fortemente às poucas visitas humanas. Pela frente o mar, esse companheiro de jornadas que nos serve de descanso e de desculpa para estarmos longe e perto.

Logicamente aqui não cabe um recontar de alguns dias de férias, onde a piada de ir revendo gentes e sítios mais me interessam que a outro alguém. Tão só porque a sensação de espaço numa terra como esta Graciosa (que, lá atrás, se vai desvanecendo na paisagem…) é por demais peculiar. Se alguém a conheceu bem antes de a baptizar não podia ter acertado mais em cheio. A forma envolvente como as suas serras a fazem parecer maior, o carisma inegável do casario que se mantêm, o tempo que demora a passar e a cair na noite, as vistas repassadas que nunca cansam e a nossa eterna e intensa maresia, são alguns dos traços comuns que relembro e agora encontro na ilha branca da caldeira. A mesma onde o vento passa de forma diferente, desafiando os moinhos agora com as velas levadas para outros sustentos.

E enquanto as ondas fazem curta a distância para a costa de São Jorge assino por baixo de quem diz termos mais de uma terra. De acolhimento, de paixão, de gosto ou sensação. Há lugares que nos inebriam, mesmo se neles nada nos aconteceu de especial, à parte a realidade inevitável de crescer.

Possivelmente serão as diferenças temporais das várias visitas, e os diferentes estágios de vida que nelas se encerram, que me farão tentar sempre interpretar uma ligação (ténue ou fortificada) aos diversos espaços e lugares. É uma forma de neles nunca deixar marcas, mas antes trazer sempre uma novidade apensa às fotografias e aos sabores. Foi assim desta vez e assim será das próximas.

A viagem parece perto de a um terço e dois homens de meia-idade – aqui na mesa ao lado…-, duas caras que conheço não sei de onde, relembram três das quase setenta touradas à corda do Agosto terceirense. Engraçado, pela primeira vez, em muito tempo, não senti a mínima falta da minha terra (uma das várias…lá disse alguém), sinal claro de que a reintegração está completa e a pedir os necessários escapes à rotina que tento evitar a cada saída. Com o avançar da conversa distrai-me da crónica e da viagem. Já a bruma ocupa o seu espaço, envolvendo o barco mas deixando vislumbrar que a Terceira está aqui ao lado, ali a um toque deste mar povoado de lendas e histórias. Tal como o são as nove ilhas. As tais em que vamos arranjando cumplicidades e lugares comuns para minimizar esta insularidade prática, que as nossas mentes sempre abandonam na teoria.

Quanto à Graciosa, revi encantos e alguns sorrisos (uns mais velhos, outros assustadoramente crescidos…), recordei algumas perdas e velhas imagens, encontrei uma ilha onde o tempo não passou em grande velocidade nas duas acepções que essa realidade encerra: de tranquilidade para os visitantes, de alguma angústia para os que lá ficam os doze meses de anos que não vão sendo fáceis. É a leitura política de uma breve visita: as placas estão limpas, as bermas cuidadas, a paisagem preservada. Mas os maus pisos ainda o são, há coisas caídas de há nove anos para cá, menos independência face ao exterior, os bens que se esgotam a cada atraso ou maior procura, mas tudo num aparente enlevo que as terras bonitas sabem ostentar mesmo quando aflitas. E o cartaz à entrada da Vila da Praia: “Nós também somos Açores”…

 

19.Ago.07

em tempo real...

O barco vai de saída.

A bombordo o Ilhéu da Praia, verdejante e tomado pelos garajaus.

A estibordo a Ilha Branca, graciosa de nome e de dias bem passados.

Boa viagem.

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