Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

PORTO DAS PIPAS

miguel sousa azevedo - terceira - açores

18.Fev.11

(ainda) coisas de bancos...

Os bancos sem costas florescem em Angra...

As polémicas envolvendo bancos em estruturas e espaços paracem ter vindo para ficar em Angra do Heroísmo. Os bancos sem costas serão o cerne da questão, faltando até agora quem - inclusivé vindo das hordas do poder... - tenha conseguido vir defendê-los como a escolha acertada para este ou aquele local. Na zona da marina da cidade património penso não haver choque algum com os que lá estão há alguns anos, sendo que até são aproveitados pelos (poucos) cidadãos que por ali passam, até para descanso nas caminhadas de fim de tarde. Mais recentemente, e numa zona de miradouro sobre uma parte desaproveitada da cidade, o Fanal também recebeu alguns, estes enquadrados na requalificação daquela passagem de entrada na malha urbana. O caso agudiza-se com os metálicos objectos, alinhados em descida ou dispostos em anfi-teatro, que passaram a povoar a Rua da Esperança - onde se localiza o Teatro Angrense -, pois vá-se lá saber o que deu a quem escolheu tais utensílios urbanos. Para a Praça Velha, também a opção foi avançada, mas aí a onda popular cerrou os dentes e os bancos de betão, onde também entrava o modelo do confuso semi-círculo e sem costas, foi abandonado, ficando a edilidade com os banquinhos às costas, agora supostamente para colocar onde bem entender. Mas ainda há mais, e penso que se pode recordar a explicação avançada para a ultilização do princípio de bancos sem costas, ou seja sem lugar onde descansar os rins ou apoiar a coluna, coisas enfim supérfluas quando nos sentamos no corre-corre do dia-a-dia. Ao que percebi, os bancos sem costas são colcados em zonas de transição e/ou passagem, que não de estadia, e essa característica permite que quem os utiliza o faça em ambos os sentidos e de ambos os lados. Ok, tudo bem! Agora subamos um pouco pela cidade, concretamente até ao Largo de São Lázaro, onde outros - e diferentes - exemplares de tal linhagem foram instalados. Pois bem, num local onde maioritariamente eram os idosos da Santa Casa da Misericórdia a transitar e/ou passar, sem estadia portanto, é caso para deixar a questão de onde vão os senhores e senhoras de provecta idade pôr os pés quando se sentarem do lado contrário ao habitual? No canteiro? Na relva?...

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.